Foto: instagram do governador

Segundo a Sinduece (sindicatos dos docentes da Universidade Estadual do Ceará - UECE), a mobilização da categoria pode ser crucial na definição do índice de reajuste salarial, avalia Sinduece após reunião com o Governo Elmano (PT).
A Sinduece participou no dia 14 de fevereiro da reunião de negociação do índice de reajuste salarial para as servidoras e servidores públicos do Ceará. 
Inicialmente, o governo apresentou uma proposta de 4,4% – abaixo do IPCA de 2024 –, que foi duramente recusada pelas categorias presentes. 
As/os coordenadoras/es do Fuaspec (Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará) estudos e dados orçamentários construídos ao longo da campanha salarial 2025, defendendo uma contraproposta de 7,5% – que considera o IPCA 2024 + crescimento do PIB, limitado a 2,5% (trava de valorização do salário mínimo) –, com o mínimo aceitável de 6,4%, valor que corresponde as somas das perdas durante a gestão do governador Elmano de Freitas.
O secretariado do governo alegou, como sempre, limitações orçamentárias e fechou o percentual de 4,83%, sem alcançar um acordo com as entidades presentes. 
Diante da necessidade de o governo apresentar um novo índice, a negociação avança para uma nova rodada. 
De fato, mesmo com a indefinição do reajuste, as entidades conquistaram espaço para ampliar a proposta. No entanto, este é um momento crucial que exige mobilização e pressão de toda a categoria. É preciso que o governo e as direções (PT, PC do B) rompam com a política neoliberal de ajuste fiscal e cortes sociais, que favorece o capital financeiro em detrimento da maioria da população.
É preciso demonstrar união e força para garantir um reajuste digno. Sem serviço público não há desenvolvimento econômico e social.