O Ministério da Saúde anunciou que, no contexto atual, 195.000 crianças palestinas sobrevivem em situação de grave insegurança alimentar. Foto: UNICEF/Arquivo.

O número foi divulgado pelo Ministério da Saúde da Palestina e pelo Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (Hamas) neste sábado, em um comunicado no qual se ratifica que Israel ataca sistematicamente as crianças e, em várias ocasiões, as usa como "escudos humanos, privando-as de educação e despojando-as de sua identidade nacional nos territórios ocupados".

Esses fatos contribuem para uma grave violação dos direitos humanos e dos direitos da criança em nível internacional, pelo que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) descreveu a Faixa como "a verdadeira personificação do inferno na Terra para um milhão de crianças que a habitam, e a situação piora a cada dia".

O Ministério da Saúde, por sua vez, contabilizou que 1.150 bebês morreram desde o início da agressão em 2023, enquanto 274 bebês nasceram durante os bombardeios e ataques. Além disso, 876 crianças menores de um ano morreram durante esses atos de genocídio.

O número continua a aumentar, ainda mais quando o cessar-fogo foi completamente ignorado após as alegações de Israel e dos Estados Unidos sobre seu interesse em tomar o território, deslocando seus moradores à força e realocando-os para outras nações vizinhas.

A comissária europeia de Gestão de Crises, Hadja Lahbib, disse que "o sofrimento do povo de Gaza deve parar. Desde a ruptura do cessar-fogo, mais de 300 crianças foram mortas. O bloqueio de um mês à ajuda de Israel ameaça a vida de centenas de milhares de pessoas".

O Ministério da Saúde também divulgou que, no contexto atual, 195.000 crianças palestinas sobrevivem em situação de insegurança alimentar severa e 345.000 em uma fase catastrófica, com 12.000 em desnutrição aguda.

Fonte: https://www.telesurtv.net/ocupacion-israeli-ha-asesinado-a-19-000-infantes-palestinos-desde-el-comienzo-del-genocidio-en-2023/