Desde 12 de maio os trabalhadores da indústria da construção civil de Fortaleza e metropolitana estão em greve.

A principal pauta é o reajuste salarial com aumento real acima da inflação para acompanhar a carestia  crescente.  Além disso, lutam por  melhores condições de trabalho.

O destaque é o fim das horas extras obrigatórias, uma estratégia dos patrões que se tornou recorrente para aumentar a mais-valia absoluta.

Os trabalhadores também reivindicam o fornecimento de vale-combustível, importante diante da alta dos preços dos transportes e da precariedade da estrutura urbana para a classe trabalhadora.

Há cerca de 10 mil trabalhadores da construção civil em Fortaleza e região metropolitana, o que demonstra a importância desse setor da classe operária.

Os companheiros e companheiras da construção civil já estão há três semanas em greve resistem bravamente aos ataques da patronal que conta com poder econômico, capangas, polícia militar e imprensa burguesa. Por isso, é importante a solidariadade incondicional dos partidos de esquerda, centrais sindicais e movimento popular. 

Um companheiro do Grupo Emancipação do Trabalho (GET), que faz parte do DAP-PT, interveio na assembleia do dia 26 de abril resumindo a importância da solidariedade classista a essa greve:

"Estamos juntos, companheiros! Vocês nos ensinam, na prática, o que é lutar com coragem por dignidade, salários justos e uma vida melhor para a classe trabalhadora. Sua greve é nossa greve!"