Skromov: "defendo que tenhamos não apenas o direito interno de fração mas também o direito de tendência política com base na visão e tarefas da conjuntura."
Urge, para mim, combater internamente os desvios excessivos e gravemente prejudiciais do eleitoralismo e do cretinismo dos mandatos parlamentares que domina e empobrece e torna pífia e episódica a vida interna de nosso Partido. Voltar a fecundar e dinamizar com espirito e valores classistas os sindicatos de trabalhadores e das demais organizações populares, desburocratizando-as, impulsionando-as com ênfase nas suas estruturas horizontais.
Paulo de Mattos Skromov
Há diferentes maneiras de defender mudanças internas em pontos essenciais e decisivos para um resgate, que já tarda, da melhor tradição original do PT como partido proletário e socialista.
Para mim, que fui uma espécie de primeiro presidente nacional petista, quando nossa primeira executiva nacional de 11 membros era integrada por 10 lideres sindicais e um deputado federal, quando, ainda nos chamávamos "Movimento pelo Partido dos Trabalhadores" o aspecto mais decisivo é reverter a imposição da ditadura que nos obrigou, para poder obter a legalização, a trocar o órgão básico do Partido que era o Núcleo de Base (com pelo menos 21 integrantes, essencialmente territorial, definidor soberano da política e da direção do Partido) pelo Diretório Municipal.
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Defendo também o "Fim do PED" e da votação previsível e encabrestada hoje vigente na eleição interna de direção e de delegados; Um partido representativo dos explorados e oprimidos não pode limitar sua ação ao enfrentamento as agremiações eleitorais da classe dominante, que nem são partidos políticos plenos. As maçonarias, a imprensa corporativa, grande parte das organizações de fachadas religiosas cumprem funções partidárias decisivas para a dominação de classe e o ataque diuturno as organizações e lutas populares e contra a ação deletéria delas nosso partido, hoje com atuação política restrita as disputas eleitorais e gestões de mandatos eletivos, impotente, nada faz.
Defendo que tenhamos não apenas o direito interno de fração mas também o direito de tendência política com base na visão e tarefas da conjuntura. Urge, para mim, combater internamente os desvios excessivos e gravemente prejudiciais do eleitoralismo e do cretinismo dos mandatos parlamentares que domina e empobrece e torna pífia e episódica a vida interna de nosso Partido. Voltar a fecundar e dinamizar com espirito e valores classistas os sindicatos de trabalhadores e das demais organizações populares, desburocratizando-as, impulsionando-as com ênfase nas suas estruturas horizontais. Recriar nelas atrativos e verdadeiros os espaços comunitários e de militância", hoje praticamente extintos. O mais decisivo e essencial é atribuir "Todo poder aos Núcleos de militantes, amplos e plurais", que voltariam a ser os órgãos de base oficiais do partido, que voltariam assim a ter o poder de eleger a direção e de definir a linha política do Partido, desburocratizando-o partido, devolvendo, ainda que gradativamente todo poder as bases.

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