O carniceirro Donald Trump acompanha operação militar contra os Houthis, em 15 de março de 2025 — Foto: Casa Branca

EUA lança série de ataques ao Iêmen neste sábado e diz que vai continuar por dias ou semanas. Os ataques comandados pessoalmente por Trump tem como função amedrontar os valentes Houthis. 

"Para todos os terroristas houthis, seu tempo acabou, e seus ataques devem parar, começando hoje. Se não pararem, o inferno vai chover sobre vocês como nada que já viram antes", ameaçou o covarde presidente dos EUA. "Para o irã: o apoio aos terroristas Houthi deve acabar imediatamente! não ameacem o povo americano, seu presidente, que recebeu um dos maiores mandatos da história presidencial, ou as rotas de navegação em todo o mundo. Se fizer isso, tenha cuidado, porque a América irá responsabilizá-lo totalmente e não seremos gentis sobre isso", completou Trump. (Fonte: The News).

Os ataques ao Iêmen deixaram pelo menos nove pessoas mortas e outras nove feridas, entre eles mulheres e crianças, segundo o ministério da Saúde iemenita. "Condenamos os ataques aéreos norte-americanos que atingiram zonas civis e residenciais em Sana'a", sublinhou, qualificando os brutais bombardeamentos dos EUA como "crime de guerra e uma violação flagrante das leis e convenções internacionais".

Os Houthis estão bloqueando navios no Mar Vermelho após lsrael não atender ao pedido do grupo de voltar a permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza, que está sem receber comida, combustível, remédios e todo tipo de ajuda de organizações internacionais há 2 semanas, levando a população a passar insegurança alimentar e os hospitais a operarem no limite e sem recursos adequados (Fontes: canais Resistance News Network, Gaza Now e Dr. Hashem Al-Shehari).

No início desta semana, as Forças Armadas do Iêmen (YAF) anunciaram o restabelecimento da proibição de todos os navios israelenses passarem por áreas operacionais designadas no Mar Vermelho, Mar Arábico, Estreito de Bab al-Mandab e Golfo de Áden, após o término do prazo estabelecido pelo líder do Ansarallah, Abdul Malik al-Houthi, para que Israel permitisse a entrada de ajuda em Gaza.

Qualquer navio israelense que tentar violar essa proibição será alvo na área declarada de operações. Essa proibição continuará até que as travessias para a Faixa de Gaza sejam reabertas e suprimentos de ajuda, alimentos e medicamentos sejam autorizados a entrar”, enfatizou uma declaração da YAF.

Os esforços de Sanaa para impedir o genocídio dos EUA e de Israel em Gaza levaram a uma guerra ilegal iniciada por Washington e Londres em janeiro de 2024, resultando em centenas de ataques aéreos na nação mais pobre do mundo árabe.

Apesar do ataque ocidental, a YAF não se intimidou em sua campanha militar e forçou vários porta-aviões dos EUA e navios de guerra europeus a saírem do Mar Vermelho. O país também abateu 15 drones MQ-9 Reaper dos EUA (The Cradle: EUA bombardeiam Sanaa enquanto Trump ameaça "chover o inferno" no Iêmen por causa do apoio a Gaza).,

O Iêmen e seu governo, os Houthis, se colocaram incondicionalmente ao lado dos palestinos, desde o início do genocídio, fazendo um sacrifício que expressa ainda mais valor pelo tamanho do país e de sua economia. São um exemplo para o mundo. Se países e governos centenas de vezes mais poderosos, como a China ou a Rússia, fizessem metade do esforço proporcional que os imenenitas estão fazendo, é bem provável que o genocídio, agora mais ainda pela fome, já teria acabado e a derrota sionista fosse ainda maior.

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